HD criptografado? Veja como recuperar os dados de um HD criptografado

A criptografia de disco rígido é o processo de converter os dados armazenados em código ilegível, utilizando algoritmos matemáticos avançados para que não possam ser acessados por usuários não autorizados.

Essa proteção pode ser implementada tanto por mecanismos de software como de hardware. Para desbloquear a unidade criptografada, o usuário deve fornecer uma senha, autenticação biométrica (impressão digital ou reconhecimento facial) ou até mesmo um Smart Card.

Neste artigo, você entenderá como funciona a criptografia de disco, as diferenças entre os métodos de software e hardware, como verificar se um HD está criptografado, vantagens, formas de descriptografar e como recuperar dados de unidades criptografadas.

Exemplo de HD criptografado

O que é criptografia de disco rígido?

A criptografia de disco rígido converte os dados em um formato ilegível, exigindo a chave correta para acesso. Sem a senha ou chave, os dados permanecem inacessíveis. Isso impede o acesso por pessoas não autorizadas e acrescenta uma camada extra de segurança contra hackers e ameaças online.

Na prática, quando um arquivo é gravado, ele é criptografado automaticamente. Ao ser acessado, é descriptografado de forma transparente pelo software especializado. O mesmo ocorre com soluções baseadas em hardware, que utilizam componentes físicos dedicados para executar esse processo.

Para o usuário final, um computador com criptografia ativada funciona de forma semelhante a qualquer outro, mas com maior segurança na proteção das informações.

A criptografia de hardware se compara à de software?

Ambos os modelos oferecem vantagens e limitações, sendo aplicáveis a diferentes cenários.

Criptografia de software

A criptografia de software depende principalmente de senhas. Ao digitar a senha correta, os dados são descriptografados; caso contrário, permanecem inacessíveis. O algoritmo reorganiza e codifica os dados na gravação e os libera somente para usuários autenticados.

As principais vantagens são o baixo custo de implementação e a facilidade de uso, já que não exige hardware adicional. O BitLocker, por exemplo, é integrado ao Windows.

Por outro lado, a segurança é tão forte quanto a senha e o sistema. Se um invasor quebrar a senha ou explorar vulnerabilidades, os dados podem ser comprometidos. Além disso, a criptografia via software utiliza os recursos de processamento do computador, o que pode causar lentidão perceptível em tarefas pesadas.

Criptografia de hardware

A criptografia de hardware utiliza um processador dedicado para executar a autenticação e o processo criptográfico. Esse método é comum em dispositivos modernos, como smartphones com reconhecimento facial ou impressão digital.

Entre as vantagens estão: maior segurança, já que o processo ocorre isolado do sistema principal, e alto desempenho, pois não sobrecarrega o processador do dispositivo. A descriptografia e criptografia são praticamente instantâneas.

No entanto, soluções baseadas em hardware costumam ser mais caras. Além disso, se o chip responsável pela criptografia falhar, recuperar os dados pode ser extremamente difícil.

Como saber se o HD está criptografado?

No Windows:

  • Acesse o menu “Iniciar” > “Configurações” > “Atualização e segurança”;
  • No menu lateral, clique em “Criptografia do dispositivo”;
  • Se aparecer a mensagem “A criptografia do dispositivo está ativada”, o disco está protegido. Caso contrário, basta ativá-la.

No Mac:

  • Acesse “Preferências do Sistema” > “Segurança e Privacidade”;
  • Se o “FileVault” estiver ativado para o disco, ele está criptografado. Caso esteja desativado, clique em “Ativar FileVault”.

Os discos rígidos criptografados fornecem

Melhor desempenho

Com um processador dedicado, a criptografia não reduz a taxa de transferência de dados, mantendo a performance do dispositivo.

Segurança forte com base no hardware

As chaves nunca saem do disco e a autenticação ocorre antes mesmo do sistema operacional ser carregado, aumentando a proteção.

Facilidade de uso

O processo é transparente para o usuário. Com poucos cliques, é possível apagar ou reconfigurar uma unidade criptografada.

Menor custo de propriedade

Não é necessário investir em novas infraestruturas de gestão de chaves. O sistema aproveita os recursos existentes e libera processamento do dispositivo principal.

Como descriptografar o disco rígido criptografado

Para remover a criptografia sem perder os dados, é indispensável ter a senha correta ou a chave de recuperação. No Windows, isso é feito pelo BitLocker, e no macOS pelo FileVault. Sem essas credenciais, não é possível descriptografar a unidade preservando os arquivos.

Descriptografando no Windows

No Windows, vá até Painel de Controle > Sistema e Segurança > Criptografia de Unidade BitLocker. Localize a unidade, clique em “Desativar BitLocker” e insira a senha ou chave de recuperação. O sistema iniciará o processo de descriptografia, mantendo os arquivos intactos.

Descriptografando no macOS

No Mac, acesse Preferências do Sistema > Segurança e Privacidade > FileVault. Clique em “Desativar FileVault” e forneça a senha ou chave de recuperação. O sistema irá descriptografar a unidade, preservando todos os dados.

O papel do TPM na criptografia com BitLocker

O TPM (Trusted Platform Module) é um chip de segurança integrado à placa-mãe. No contexto do BitLocker, ele funciona como um cofre digital, armazenando e protegendo as chaves de criptografia.

O funcionamento é o seguinte:

  • O disco é criptografado com uma chave mestra (VMK – Volume Master Key);
  • Essa chave é protegida e armazenada no TPM;
  • Ao iniciar o computador, o TPM verifica a integridade do sistema (firmware, bootloader, drivers críticos);
  • Se não houver alterações suspeitas, o TPM libera a chave para o BitLocker, que descriptografa o disco automaticamente;
  • Se algo anormal for detectado, o TPM não libera a chave e o sistema solicita a senha ou chave de recuperação ao usuário.

No Windows 10 e principalmente no Windows 11, o uso do TPM 2.0 é padrão para a ativação do BitLocker. Assim, o desbloqueio é automático e transparente quando o ambiente é confiável, mas exige autenticação manual em situações suspeitas.

Como recuperar dados de um disco rígido criptografado

Quando a criptografia é maliciosa, como em ataques de ransomware, os dados podem ficar inacessíveis.

Recuperação com empresa especializada

Nesses casos, empresas como a Bot Recuperação de Dados analisam o tipo de ataque e verificam se há brechas para descriptografia. Caso não seja possível, realizam reconstruções forenses em sistemas de arquivos para recuperar ao menos parte dos dados.

Ransomware e criptografia

O ransomware bloqueia arquivos, bancos de dados e sistemas inteiros, exigindo resgate para liberar o acesso. Procedimentos incorretos podem destruir evidências e reduzir as chances de recuperação. Por isso, é fundamental contar com especialistas para aplicar ferramentas e técnicas adequadas.

Como a Bot pode te ajudar?

Se mesmo após todos esses procedimentos o disco continuar inacessível, não se desespere. A Bot Recuperação de Dados é especializada em recuperar informações de dispositivos considerados críticos, incluindo aqueles que já passaram por tentativas frustradas de formatação ou suporte técnico.

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Esperamos que este conteúdo tenha ajudado você a compreender o que significa um disco protegido contra gravação e as formas de restaurar o acesso. Caso algo dê errado, conte com a Bot.

Este conteúdo foi produzido pela equipa técnica da Bot Recuperação de Dados, multinacional líder em soluções avançadas de recuperação de dados.

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