Um NAS (Network Attached Storage, ou Armazenamento Conectado à Rede) é um dispositivo dedicado de armazenamento de dados em rede que centraliza arquivos e os torna acessíveis a múltiplos usuários e dispositivos pela rede local. Amplamente utilizado em residências e empresas, o NAS facilita a colaboração e o compartilhamento de informações ao permitir que computadores, notebooks, smartphones, tablets e outros equipamentos autorizados acessem e salvem dados em um único local centralizado.
Na prática, um NAS funciona como um **servidor de arquivos dedicado** conectado à rede local (LAN) ou até à internet, fornecendo acesso remoto e seguro aos dados centralizados. Esse dispositivo normalmente é composto por várias unidades de armazenamento (discos rígidos ou SSDs), uma unidade de processamento (CPU), memória RAM, um sistema operacional otimizado para armazenamento e interfaces de rede para comunicação. O NAS suporta diferentes protocolos de compartilhamento de arquivos, como SMB/CIFS (Server Message Block/Common Internet File System) e NFS (Network File System), que permitem disponibilizar pastas na rede aos usuários. Para acesso em nível de bloco (como se fosse um disco conectado diretamente), muitos modelos oferecem suporte a iSCSI (Internet Small Computer System Interface). Já no modelo de armazenamento de objetos, é comum o suporte a APIs RESTful (interfaces de programação baseadas em HTTP/REST) para gerenciar arquivos como objetos na nuvem privada do NAS.
Embora o NAS seja projetado para aumentar a segurança, a confiabilidade e o desempenho do armazenamento, nenhum sistema está imune a problemas. Servidores NAS podem apresentar falhas de hardware ou software que colocam em risco os dados armazenados.
Neste artigo, vamos detalhar o que é um NAS, como ele funciona e quais são os diferentes métodos de armazenamento que esse equipamento pode utilizar (baseados em arquivos, blocos ou objetos), além de listar seus componentes principais. Além disso, você verá quais sinais indicam que um NAS está prestes a falhar e aprenderá como proceder para recuperá-lo em caso de problemas – incluindo métodos seguros de recuperação e a importância de contar com ajuda profissional especializada quando necessário. **A Bot Recuperação de Dados dispõe de laboratório próprio (WhiteRoom®) e reconhecimento internacional, sendo referência na recuperação de servidores NAS em casos críticos.**
O que é NAS (armazenamento conectado à rede)?
NAS (Network Attached Storage, traduzido como Armazenamento Conectado à Rede) é um dispositivo de armazenamento de dados compartilhado na rede que permite a vários dispositivos acessar e compartilhar arquivos simultaneamente através de uma rede local (LAN) ou até mesmo via internet. Em vez de cada computador guardar arquivos separadamente, o NAS funciona como um servidor central de arquivos, disponibilizando esses dados para diversos usuários e equipamentos conectados.
Trata-se de uma forma eficiente de centralizar o armazenamento de dados, simplificando o gerenciamento e os processos de backup das informações. Computadores, notebooks, smartphones, tablets e outros dispositivos autorizados na rede passam a acessar os arquivos do NAS como se estivessem em um diretório local, de maneira transparente.
Em termos físicos, um dispositivo NAS nada mais é que um servidor de armazenamento dedicado que contém uma ou mais unidades de disco rígido ou unidades de estado sólido (SSD) em seu interior. Frequentemente esses discos são configurados em um arranjo RAID (Redundant Array of Independent Disks) para proporcionar mais segurança e desempenho — combinando múltiplos discos para criar redundância (proteção contra falha de um disco) e aumentar a velocidade de acesso.
Qual é o princípio básico de armazenamento dos dispositivos NAS?
O princípio básico por trás de um NAS é oferecer um local centralizado e compartilhado para armazenar e gerenciar dados acessíveis via rede. Em outras palavras, o NAS atua como um repositório único onde todos os arquivos ficam guardados e podem ser compartilhados entre os dispositivos clientes conectados à rede local ou até mesmo acessados remotamente via internet.
Para isso, o NAS funciona efetivamente como um servidor de arquivos dedicado na rede, disponibilizando espaço de armazenamento compartilhado para vários clientes. Dentro do equipamento, existem um ou mais discos (HDs ou SSDs) onde os dados são gravados. Geralmente essas unidades são organizadas em arranjos RAID, combinando vários discos para melhorar a confiabilidade (garantindo redundância dos dados) e, muitas vezes, também aumentar a velocidade de acesso.
O RAID permite que múltiplos discos trabalhem em conjunto de forma redundante. Assim, mesmo que um dos discos apresente defeito, os dados permanecem acessíveis graças às cópias mantidas nos demais, evitando perda de informações e garantindo maior disponibilidade do sistema.
O NAS possui um sistema operacional próprio — geralmente baseado em Linux ou em um software dedicado do fabricante — que gerencia todo o funcionamento do armazenamento e oferece serviços de rede para os dispositivos clientes. Por meio desse sistema, o administrador pode configurar pastas compartilhadas com diferentes níveis de acesso (somente leitura, leitura e escrita ou acesso restrito a determinados usuários ou grupos), conforme as necessidades dos usuários e as políticas de segurança definidas.
Os dispositivos clientes (PCs, notebooks ou mesmo dispositivos móveis) acessam o NAS através da rede usando protocolos padrão de compartilhamento de arquivos. Por exemplo, em ambientes Unix/Linux é comum utilizar o protocolo NFS, enquanto computadores Windows utilizam SMB/CIFS. Esses protocolos permitem que os clientes “montem” os diretórios compartilhados do NAS em seus próprios sistemas, podendo navegar pelas pastas, abrir, editar e salvar arquivos no NAS como se fosse um disco local comum.
Adicionalmente, muitos modelos de NAS modernos oferecem recursos extras, como backup automático agendado, criptografia de dados para proteger informações sensíveis, acesso remoto via internet (funcionando como uma espécie de nuvem pessoal), streaming de mídia (compartilhamento de músicas, fotos e vídeos) e até integração com serviços de nuvem pública. Esses diferenciais fazem do NAS uma solução de armazenamento bastante versátil e eficiente tanto para residências quanto para ambientes corporativos.
1. Armazenamento de arquivos
No modo de armazenamento de arquivos, o NAS utiliza um sistema de arquivos interno para organizar e controlar o acesso aos dados guardados em seus discos. Abaixo, resumimos os principais aspectos de como funciona o armazenamento de arquivos em um NAS:
- Sistema de arquivos: o NAS formata suas unidades de disco com um determinado sistema de arquivos, que é a estrutura responsável por organizar os dados em pastas (diretórios) e arquivos. Alguns sistemas de arquivos comuns em NAS são o ext4 (usado na maioria dos sistemas Linux) e o NTFS (New Technology File System, utilizado em ambientes Windows).
- Espaço de armazenamento unificado: quando múltiplos discos são instalados no NAS, eles geralmente podem ser combinados para operar como uma única unidade lógica (especialmente se configurados em RAID). Dessa forma, a soma de todo o espaço dos discos fica disponível de forma unificada para armazenar os arquivos.
- Pastas compartilhadas: é possível criar diretórios compartilhados no NAS para acesso via rede pelos clientes. Cada compartilhamento pode ter permissões específicas (por exemplo, somente leitura, leitura e gravação, ou acesso restrito a determinados usuários ou grupos).
- Acesso dos clientes: computadores, notebooks e até smartphones conectam-se aos compartilhamentos do NAS via rede utilizando protocolos de arquivos — como SMB/CIFS (no Windows) ou NFS (no Linux/Unix). Assim, os compartilhamentos do NAS aparecem para o usuário como pastas de rede, facilitando o acesso e uso.
- Navegação e gerenciamento: uma vez conectado, o usuário pode navegar pelas pastas do NAS, abrir documentos, copiar, mover, editar e até excluir arquivos diretamente no servidor — da mesma forma que faria em um disco local. Todo o gerenciamento de arquivos (renomear pastas, reorganizar diretórios, etc.) é realizado de forma remota através da rede.
- Redundância e proteção: diversos NAS permitem configurar os discos em arranjos RAID para garantir redundância e segurança dos dados. Com isso, mesmo que um dos discos falhe, os arquivos permanecem íntegros e acessíveis por estarem replicados em outro disco do conjunto.
- Acesso remoto e recursos extras: dependendo do modelo, o NAS pode permitir acesso aos arquivos via Internet (usando serviços do fabricante ou DDNS) e oferecer funções adicionais, como sincronização com a nuvem, backups automáticos, servidor de mídia DLNA, entre outras. Esses recursos expandem as funcionalidades além de um simples servidor de arquivos tradicional.
2. Armazenamento em blocos
No modo de armazenamento em blocos, a abordagem do NAS muda um pouco em relação ao compartilhamento tradicional de arquivos. Em vez de disponibilizar pastas e arquivos via protocolos de rede, o NAS apresenta suas unidades de disco como dispositivos de bloco brutos diretamente para as máquinas clientes. Em termos práticos, é como se o NAS “emprestasse” um disco rígido físico para outra máquina na rede.
- Unidades de bloco: o NAS expõe seus discos rígidos ou SSDs para os clientes como dispositivos de bloco (volumes brutos), sem formatação. Do ponto de vista do computador cliente, esse volume remoto aparece como se fosse um disco rígido local adicional conectado à máquina.
- Protocolos: para viabilizar o acesso em nível de bloco pela rede utiliza-se geralmente o protocolo iSCSI. Nesse cenário, o NAS funciona como um alvo iSCSI (target) que disponibiliza um volume, enquanto o computador cliente age como iniciador iSCSI (initiator) conectando-se a esse volume através da rede TCP/IP.
- Formatação e montagem: quando o cliente se conecta a um alvo iSCSI no NAS, o volume remoto aparece para o sistema operacional do cliente como um disco não formatado. O administrador então pode particionar e formatar esse “disco” remoto no sistema de arquivos desejado (por exemplo, NTFS no Windows ou EXT4 no Linux) e montá-lo normalmente. Depois de montado, o cliente utiliza esse espaço como se fosse uma unidade de disco local qualquer.
- Flexibilidade: o armazenamento em blocos oferece maior flexibilidade e controle ao cliente, pois este tem liberdade total sobre o volume fornecido. Por exemplo, é possível criar um sistema de arquivos específico nesse volume, implementar um RAID por software no próprio sistema do cliente usando volumes iSCSI vindos de múltiplos NAS, ou utilizar aplicações que requerem acesso direto ao nível de bloco (como certos bancos de dados ou plataformas de virtualização) de forma transparente.
- Gerenciamento: um NAS que fornece volumes iSCSI normalmente dispõe de ferramentas de gerenciamento avançadas. Elas permitem, por exemplo, definir cotas de armazenamento para cada volume, criar snapshots (imagens instantâneas dos dados) para backup ou versionamento, e controlar quais hosts têm permissão de se conectar a cada alvo iSCSI. Esses recursos garantem uma administração segura e organizada do ambiente de armazenamento em bloco.
3. Armazenamento de objetos
No modelo de armazenamento de objetos, os dados são organizados em “objetos” independentes, ao contrário de uma estrutura hierárquica de arquivos e pastas. Cada objeto contém os dados propriamente ditos, acompanhados de metadados e um identificador único (chave) que permite sua localização e recuperação.
- Estrutura de objetos: diferentemente do modelo baseado em arquivos (que utiliza diretórios e subdiretórios), o armazenamento de objetos trata cada elemento de dado como um objeto individual dentro de um repositório plano. Cada objeto recebe uma chave única para identificação no sistema, eliminando a necessidade de um caminho de diretório tradicional.
- Dados e metadados: cada objeto encapsula o dado em si (por exemplo, um arquivo, imagem ou documento) junto com metadados customizáveis que descrevem atributos daquele conteúdo — tamanho, formato, data de criação/modificação, tipo de conteúdo e quaisquer outras informações definidas pelo usuário ou pelo sistema.
- Armazenamento distribuído: o armazenamento de objetos geralmente é implementado sobre um sistema distribuído. Isso significa que os objetos ficam espalhados por múltiplos servidores ou dispositivos interconectados (um cluster), garantindo alta escalabilidade e disponibilidade. Essa arquitetura distribuída permite adicionar capacidade de forma praticamente ilimitada e oferece tolerância a falhas — se um nó do cluster falhar, os objetos permanecem acessíveis por meio das cópias mantidas em outros nós.
- Acesso via API: diferente do acesso via montagem de uma unidade (como nos modos de arquivos ou blocos), o acesso a objetos é realizado por chamadas de API (geralmente APIs RESTful sobre HTTP). As aplicações enviam requisições HTTP para armazenar, recuperar ou deletar objetos no NAS. Por exemplo, um software de backup pode enviar arquivos a um NAS usando uma requisição HTTP
PUT
, ou um aplicativo web pode solicitar viaGET
o download de uma imagem que esteja armazenada no NAS. - Escalabilidade e redundância: graças à arquitetura distribuída, o armazenamento de objetos oferece escalabilidade extrema — basta adicionar novos nós ao cluster para aumentar tanto a capacidade quanto a performance. Além disso, os objetos podem ser replicados em múltiplos nós ou até data centers distintos, garantindo redundância e resistência a falhas de hardware. Mesmo que um servidor apresente problemas, os objetos permanecem disponíveis por meio das cópias armazenadas em outros locais.
- Uso em aplicações modernas: o modelo de armazenamento de objetos tornou-se a base de muitos serviços de nuvem atuais. Soluções como Amazon S3, Google Cloud Storage e outras utilizam esse método para guardar trilhões de objetos (fotos, vídeos, backups, etc.) de forma confiável. Empresas e aplicações privadas também adotam sistemas de armazenamento de objetos quando precisam lidar com volumes massivos de dados não estruturados de maneira eficiente.
- Armazenamento não estruturado: ao contrário do armazenamento de arquivos tradicional, o armazenamento de objetos não impõe uma estrutura hierárquica. Isso o torna especialmente adequado para dados não estruturados em larga escala, nos quais não existe uma organização clara em diretórios — por exemplo, repositórios de milhões de imagens, bibliotecas de vídeos ou extensos arquivos de logs.
4. Armazenamento de arquivos, armazenamento em blocos e armazenamento de objetos
Como vimos, um NAS pode oferecer diferentes tipos de armazenamento, cada qual com características próprias. Em resumo, podemos comparar essas abordagens da seguinte maneira:
Armazenamento de arquivos
- Funciona como um servidor de arquivos centralizado na rede.
- Organiza os dados em hierarquias de pastas e arquivos, usando um sistema de arquivos tradicional.
- Os dispositivos clientes acessam os arquivos por protocolos de compartilhamento de rede (por exemplo, SMB/CIFS no Windows ou NFS no Linux).
- Ideal para compartilhamento e colaboração de documentos em ambientes domésticos ou de escritório.
- Permite controle granular de acesso a arquivos e diretórios individuais (definição de permissões por usuário ou grupo).
Armazenamento em blocos
- Apresenta as unidades de disco do NAS diretamente como dispositivos de bloco (volumes brutos) ao cliente.
- Utiliza protocolos de nível de bloco (como o iSCSI) para transmissão de dados pela rede IP.
- O cliente é responsável por formatar e montar o volume remoto, passando a utilizá-lo como um disco local.
- Indicado para cenários que exigem alto desempenho e controle de baixo nível do armazenamento – por exemplo, servidores de banco de dados ou plataformas de virtualização, em que o sistema precisa gerenciar o próprio sistema de arquivos.
Armazenamento de objetos
- Organiza os dados em objetos individuais – cada objeto agrupa o conteúdo dos dados, metadados descritivos e uma chave única de identificação.
- Implementado em sistemas distribuídos e acessado via APIs (requisições HTTP RESTful) em vez de montagem de unidade de rede.
- Altamente escalável e resiliente, pois os objetos podem ser replicados em vários servidores ou nós para garantir redundância.
- Muito utilizado em serviços de nuvem e aplicações modernas para armazenar grandes volumes de dados não estruturados (imagens, vídeos, backups etc.).
Resumindo: o armazenamento baseado em arquivos é ideal para compartilhamento convencional em rede e colaboração direta em documentos; o armazenamento em blocos atende a demandas de alto desempenho e oferece um controle semelhante ao de um disco local; já o armazenamento de objetos proporciona escalabilidade e flexibilidade máximas para volumes massivos de dados não estruturados. A escolha do tipo de armazenamento em um NAS vai depender das necessidades específicas do seu ambiente e das aplicações que serão utilizadas.
Como o armazenamento NAS funciona?
O funcionamento de um NAS envolve dois conjuntos principais de tecnologias: os protocolos de comunicação (que permitem a conexão e transferência de dados pela rede) e os protocolos de sistema de arquivos (que definem como os dados são organizados e disponibilizados para diferentes sistemas operacionais). A seguir, explicamos cada um deles separadamente:
Protocolos de comunicação
Os protocolos de comunicação são essenciais para os dispositivos clientes conseguirem se conectar ao NAS e acessar os dados centralizados. Os principais protocolos utilizados em NAS incluem:
SMB/CIFS (Server Message Block/Common Internet File System)
O SMB é o protocolo padrão dos sistemas Windows para compartilhamento de arquivos e impressoras em rede. Ele opera através da troca de mensagens entre o cliente e o servidor NAS para realizar tarefas como autenticação, listagem de diretórios, abertura, leitura/gravação e fechamento de arquivos. Já o CIFS é essencialmente um dialeto do SMB (basicamente a versão inicial SMB1) que expandiu algumas funcionalidades e popularizou o protocolo. Em termos práticos, o SMB/CIFS permite que computadores Windows — e também máquinas de outros sistemas operacionais, via softwares compatíveis — acessem e compartilhem arquivos em um NAS de forma transparente, como se estivessem interagindo com um servidor Windows.
NFS (Network File System)
O NFS é um protocolo de compartilhamento de arquivos muito usado em sistemas Unix e Linux. Através dele, um cliente Unix/Linux pode acessar arquivos em um NAS como se fizessem parte do seu sistema de arquivos local. O NFS funciona por meio de chamadas remotas: o cliente solicita ao NAS operações de leitura, escrita ou listagem utilizando identificadores internos (como números de inode) em vez de caminhos de arquivo em texto. Isso permite integrar um NAS em ambientes Unix de forma bastante eficiente — por exemplo, montando-se remotamente no Linux uma pasta exportada pelo NAS e então acessando-a via comandos do shell ou aplicações, sem notar que os dados estão em outro equipamento.
iSCSI (Internet Small Computer System Interface)
O iSCSI é um protocolo de armazenamento em nível de bloco que permite conectar dispositivos de armazenamento através de redes IP comuns. Ele possibilita que um computador cliente (o “iniciador iSCSI”) envie comandos SCSI para um dispositivo de armazenamento remoto (o NAS configurado como “alvo iSCSI”). Em termos práticos, ao estabelecer a conexão, o cliente enxerga o volume disponibilizado pelo NAS como se fosse um disco físico conectado localmente. Esse volume pode então ser formatado com um sistema de arquivos à escolha do usuário e montado no sistema operacional do cliente. O iSCSI é amplamente empregado em ambientes corporativos para integrar storages NAS a servidores — por exemplo, permitindo que um servidor utilize o espaço de um NAS para expandir seu armazenamento como se fosse um disco local.
APIs RESTful (Representational State Transfer)
Muitos NAS que oferecem armazenamento de objetos disponibilizam APIs RESTful para interação com os dados. Em vez de montar uma unidade de rede, as aplicações usam chamadas HTTP para armazenar ou recuperar informações. Por exemplo, uma API RESTful típica de um NAS permite operações como criar um novo objeto (enviando uma requisição HTTP PUT
com os dados), ler um objeto existente (GET
), removê-lo (DELETE
) ou listar todos os objetos armazenados. Essas APIs facilitam a integração do NAS com softwares externos — por exemplo, para rotinas de backup, arquivamento ou uso como uma nuvem privada — utilizando padrões abertos de comunicação. As APIs RESTful trazem flexibilidade para que desenvolvedores criem soluções aproveitando o NAS para além do simples compartilhamento de arquivos.
Além dos protocolos mencionados, muitos NAS suportam outros protocolos de comunicação para atender a necessidades específicas. Por exemplo, é comum haver suporte a FTP (File Transfer Protocol) para transferência direta de arquivos, ou a AFP (Apple Filing Protocol) para compatibilidade com computadores macOS mais antigos. A escolha do protocolo ideal dependerá do ambiente de rede, do sistema operacional dos clientes e do tipo de acesso que se deseja ao NAS.
Protocolos de formatação de arquivos
Os computadores conectados a um NAS podem usar diferentes sistemas operacionais (Windows, macOS, Linux, etc.), cada qual com formatos nativos de sistema de arquivos distintos. Para compatibilizar o compartilhamento, o NAS utiliza sistemas de arquivos de rede compreendidos por esses ambientes. Os dois principais são:
- NFS (Network File System): protocolo de sistema de arquivos de rede utilizado principalmente em ambientes Linux/Unix, funcionando de maneira independente do hardware, do sistema operacional ou da arquitetura da rede.
- SMB (Server Message Block): protocolo de rede utilizado principalmente por máquinas com Microsoft Windows para compartilhamento de arquivos e recursos na rede (sua implementação clássica também é chamada de CIFS).
Quais são os componentes de um dispositivo NAS?
Diversos elementos trabalham em conjunto para que um NAS funcione e forneça armazenamento compartilhado aos clientes na rede local (ou mesmo pela internet). A seguir, listamos os principais componentes de um NAS e a função de cada um:
Unidades de armazenamento físico
As unidades de armazenamento são a base de qualquer NAS — normalmente discos rígidos (HDs) ou unidades de estado sólido (SSDs), ou até uma combinação de ambos, dependendo do modelo. É nesses discos que os arquivos e dados ficam efetivamente guardados, para serem acessados pelos usuários através da rede. Muitos NAS permitem instalar múltiplos discos para aumentar a capacidade total e/ou configurar arranjos RAID.
Outro elemento importante ligado ao armazenamento é a memória RAM. Embora não seja onde os dados persistentes são guardados, a RAM do NAS atua como cache e memória de trabalho para o processador, acelerando o acesso aos dados e as operações do sistema.
Unidade de processamento central (CPU)
A CPU (Unidade Central de Processamento) é o “cérebro” do NAS, responsável por executar todas as tarefas de gerenciamento do armazenamento e atender às requisições dos clientes. Quando um usuário solicita um arquivo ou grava dados no NAS, é a CPU (em conjunto com o sistema operacional) que coordena as leituras e escritas nos discos, aplica as permissões de acesso, realiza criptografia (se estiver habilitada), gerencia a comunicação de rede, etc. NAS de entrada costumam usar CPUs ARM ou Intel Celeron de baixo consumo, enquanto modelos corporativos trazem processadores mais potentes (como Intel Xeon) para dar conta de cargas de trabalho maiores.
Sistema operacional
O sistema operacional do NAS (às vezes chamado de firmware) é o software que controla e gerencia todas as operações do dispositivo. Ele fornece a interface de administração do NAS (geralmente acessível via navegador web), permitindo configurar usuários, permissões, criar compartilhamentos, ajustar parâmetros de rede, agendar backups, instalar aplicativos adicionais etc. Esse sistema operacional geralmente é baseado em Linux ou é um software proprietário do fabricante, sendo otimizado para operações de armazenamento e rede. É ele também que implementa os protocolos de comunicação (SMB, NFS, FTP, etc.) e garante que diferentes sistemas operacionais clientes consigam se conectar ao NAS sem problemas.
Interface de rede
A interface de rede é o componente que conecta fisicamente o NAS à rede local (LAN) ou à internet. A maioria dos NAS possui pelo menos uma porta Ethernet (RJ-45) Gigabit; modelos mais avançados podem trazer duas ou mais portas para agregação de link (a fim de aumentar a banda disponível ou prover redundância) e até interfaces de 10 GbE em ambientes que demandam maior throughput. É por meio da interface de rede que os dados trafegam entre o NAS e os dispositivos clientes. Em alguns casos, também há suporte a conexões sem fio (Wi-Fi) ou interfaces ópticas, mas o mais comum é usar conexões cabeadas pela maior estabilidade e velocidade que proporcionam.
Existe algum indício que um NAS irá falhar?
Assim como outros equipamentos de TI, um NAS geralmente apresenta **sinais de alerta** antes de uma falha grave. Ficar atento a esses indícios permite agir preventivamente — fazendo backup dos dados e buscando manutenção — antes que ocorra uma perda total. A seguir, listamos os sinais mais comuns de que um NAS está prestes a falhar:
O aumento nas mensagens de erro é um sinal de problemas
Observar um aumento repentino na quantidade de mensagens de erro exibidas pelo sistema do NAS é motivo de preocupação. Podem ser erros de leitura/escrita nos discos, avisos de RAID degradado, falhas ao montar um volume ou outros alertas no painel de controle do NAS. Esses erros frequentemente indicam problemas de hardware (por exemplo, setores defeituosos em um disco) ou inconsistências no sistema de arquivos. Em nossa experiência na Bot Recuperação de Dados, muitos casos de falha começaram com alertas desse tipo. Portanto, se o seu NAS passou a registrar erros com frequência (seja por notificações na interface web ou nos logs do sistema), não ignore: é um sinal claro de que algo não vai bem e de que uma falha mais grave pode estar se aproximando.
A degradação do desempenho é um mau sinal
Outro indício importante é uma queda notável no desempenho do NAS. Se operações rotineiras — como transferir arquivos ou reproduzir mídia — ficaram significativamente mais lentas do que antes, é preciso investigar. Um desempenho degradado pode ser sintoma de um disco rígido com dificuldade de ler/gravar (devido à releitura contínua de setores defeituosos), excesso de erros de rede ou até uma sobrecarga da CPU tentando contornar falhas. Esse comportamento anormal geralmente precede falhas físicas no disco ou outros problemas de hardware no NAS. Fique atento se o NAS “ficou lento” de repente: trata-se de um mau sinal, principalmente se isso vier acompanhado de ruídos estranhos ou mensagens de erro.
Aumento na atividade do disco rígido sem uma razão óbvia
Se os discos do NAS parecem estar trabalhando o tempo todo sem um motivo aparente — por exemplo, luzes de atividade piscando incessantemente mesmo quando ninguém está acessando dados — convém acender o sinal de alerta. Esse pico de atividade pode indicar que o NAS está enfrentando erros internos e tentando repetidamente ler certos dados (devido a setores defeituosos) ou até mesmo reconstruindo silenciosamente algum volume degradado. Logs do sistema crescendo rapidamente ou processos consumindo muita E/S de disco sem explicação também apontam para problemas. Em resumo, quando o NAS “trabalha demais” sem uma demanda correspondente dos usuários, é possível que ele esteja tentando se auto-recuperar de uma falha iminente.
Aumento no ruído e/ou na temperatura dos hard disks
Preste atenção aos ruídos e à temperatura do seu NAS. Ruídos anormais — como estalos repetitivos, clicks metálicos ou sons de “raspagem” vindos dos discos — são sinais clássicos de falha mecânica nos HDs (por exemplo, cabeças de leitura desalinhadas tentando ler um setor danificado). Da mesma forma, um NAS que esquenta demasiadamente ou dispara alertas de temperatura pode estar sofrendo com problemas de refrigeração (ventoinhas falhando) ou discos sobreaquecendo. Calor excessivo acelera o desgaste dos componentes e costuma preceder falhas. Portanto, se o seu NAS começou a fazer barulhos estranhos ou apresentar aquecimento frequente, encare isso como um aviso claro de que algo pode falhar em breve.
Avisos do sistema de monitoramento do NAS
Muitos modelos de NAS possuem sistemas S.M.A.R.T. de monitoramento dos discos e notificações proativas. Se o seu NAS estiver exibindo alertas ou avisos no painel de controle (por exemplo, informando bad blocks, degradação de RAID, falha em autotestes S.M.A.R.T. dos HDs etc.), leve essas mensagens a sério. Elas indicam que alguma parte do sistema não está saudável. Ignorar esses avisos pode resultar em uma pane completa sem aviso adicional. Portanto, ao receber notificações do NAS, investigue a causa imediatamente — consulte os logs, verifique a saúde dos discos e, se necessário, entre em contato com o suporte do fabricante ou com uma empresa especializada.
Se você detectar qualquer um dos sinais acima de falha iminente no NAS, é fundamental fazer backup dos dados mais importantes o quanto antes e entrar em contato com uma empresa especializada — como a Bot Recuperação de Dados — para obter assistência profissional. Paralelamente, considere realizar manutenções preventivas regularmente, como manter o firmware do NAS atualizado e checar periodicamente o status de saúde dos discos. Essas ações podem prevenir a perda de informações e garantir o funcionamento adequado do NAS por mais tempo.
Como recuperar um servidor NAS?
Se, apesar das precauções, o seu servidor NAS apresentar falha e ficar inacessível, ainda há formas de recuperar os dados. Uma abordagem possível é utilizar um software especializado de recuperação para NAS. Abaixo, descrevemos um procedimento genérico que pode ajudar na recuperação de um NAS utilizando software (os passos específicos podem variar um pouco de acordo com a ferramenta escolhida):
Selecione um servidor NAS e comece a recuperar
Baixe e instale em seu computador um software de recuperação de dados confiável que ofereça suporte a NAS. Ao executá-lo, procure pela opção “Recuperação de NAS” (ou equivalente). O programa deverá listar automaticamente os dispositivos NAS disponíveis na rede. Selecione o seu NAS de destino e inicie uma varredura (geralmente clicando em “Verificar” ou “Scan”). O software então começará a examinar as unidades do NAS em busca de arquivos recuperáveis.
Habilite o serviço SSH no servidor NAS
Durante o processo, pode ser necessário habilitar o acesso administrativo remoto ao NAS. Entre na interface web de gerenciamento do seu NAS e localize as configurações avançadas (geralmente em “Painel de Controle” > “Serviços” ou “Terminal”). Ative o serviço SSH no NAS e anote a porta utilizada (na maioria dos casos, a porta padrão é 22). Com o SSH habilitado, o software de recuperação conseguirá se conectar de forma segura ao NAS para executar comandos de baixo nível necessários à análise. Após ativar o SSH, volte ao software de recuperação no computador e prossiga para a etapa seguinte.
Conecte-se ao servidor NAS remotamente
No software de recuperação, será solicitado fornecer as credenciais de acesso. Informe o endereço IP do seu NAS (ou selecione-o na lista caso ele já tenha sido detectado), a porta SSH (se for diferente da padrão) e insira o nome de usuário e senha de administrador do NAS. Em seguida, confirme para estabelecer a conexão. O software então se conectará remotamente ao seu NAS via SSH e poderá vasculhar o sistema de arquivos em busca dos dados perdidos.
Recupere dados NAS perdidos/excluídos
Após estabelecer a conexão, o software iniciará uma varredura completa no NAS. Esse processo pode demorar, dependendo da capacidade e do número de discos presentes. Aguarde até que a verificação seja concluída — ao final, serão listados todos os arquivos e pastas que o software conseguiu identificar, incluindo aqueles marcados como excluídos ou perdidos. Utilize os filtros ou a função de busca do programa para encontrar os arquivos ou diretórios específicos que deseja recuperar. Em seguida, selecione os itens desejados e clique no botão “Recuperar”. O software vai solicitar que você escolha um local de destino (no próprio computador ou em outro dispositivo de armazenamento) para salvar os dados recuperados. **Importante:** não salve os arquivos recuperados de volta no próprio NAS — escolha uma unidade diferente, garantindo assim a integridade dos dados durante a restauração. Uma vez finalizado esse passo, seus arquivos do NAS terão sido salvos no local escolhido e estarão acessíveis novamente.
Como recuperar NAS sem correr riscos?
Recuperar os dados de um NAS por conta própria envolve riscos — qualquer procedimento incorreto pode agravar a perda. **A única forma de recuperar um NAS com total segurança é recorrendo a uma assistência especializada**, como a oferecida pela Bot Recuperação de Dados. Aqui na Bot, nossa equipe possui altíssima especialização e experiência internacional, contando com ferramentas de última geração e trabalhando em um laboratório próprio controlado (incluindo nossa sala limpa exclusiva, o WhiteRoom®) para garantir a recuperação dos dados com segurança máxima.
Nossa equipe já recuperou dados de NAS nos mais variados cenários, incluindo:
- Perda da configuração original do NAS;
- Falha na controladora do NAS (queimada ou corrompida);
- Corrupção de firmware em componentes internos do arranjo RAID;
- Impossibilidade de acessar os dados do NAS através da rede;
- Erros humanos, como formatação do volume ou exclusão acidental de arquivos;
- Corrupção do sistema de arquivos do volume do NAS, entre outros.
Contudo, se você ainda assim optar por se arriscar em um procedimento por conta própria (algo que não recomendamos), apresentamos a seguir algumas dicas para tentar a recuperação com o mínimo de segurança possível:
- Faça backup prévio dos dados importantes: antes de qualquer tentativa de recuperação, salve imediatamente em outro local todos os arquivos essenciais que ainda estejam acessíveis no NAS. Ter um backup atualizado garante que, se algo der errado durante o procedimento, ao menos suas informações mais valiosas permanecerão protegidas.
- Identifique a causa da falha: procure identificar o que levou o NAS a apresentar problemas. Foi a queima de um disco? Uma corrupção de firmware após alguma atualização? Um ataque de ransomware? Saber a causa pode orientar o método de recuperação a ser seguido e evita ações desnecessárias que possam piorar a situação.
- Evite soluções não testadas: não execute scripts desconhecidos, comandos aleatórios ou softwares de procedência duvidosa no NAS. Métodos milagrosos encontrados em fóruns ou vídeos sem respaldo podem agravar o problema. Por exemplo, recriar volumes ou inicializar discos sem critério pode sobrescrever metadados e tornar os dados irrecuperáveis.
- Considere ajuda profissional: se você não tem experiência em recuperar dados de NAS, o ideal é buscar auxílio de especialistas. Empresas especializadas em recuperação de NAS possuem equipamentos e expertise para lidar com essas situações de forma segura, minimizando o risco de perda definitiva. Lembre-se: em caso de dúvida, é melhor contar com profissionais qualificados do que arriscar métodos caseiros.
Como recuperar dados de um NAS com problema?
Reiteramos que a maneira mais segura de recuperar um NAS com falha é recorrendo a um serviço especializado — como o da Bot Recuperação de Dados — pois nossos especialistas conseguem resgatar rapidamente seus dados perdidos em qualquer sistema utilizando as melhores técnicas e ferramentas disponíveis mundialmente. Isso vale para todos os tipos de servidores NAS e níveis de RAID, com qualquer controladora e configuração de discos (HD ou SSD), de todos os fabricantes.
Porém, se você decidir tentar recuperar os dados de um NAS problemático por conta própria, existe um método que envolve desconectar os discos do NAS e usar o Prompt de Comando do Windows (CMD). Ressaltamos novamente: esse método não é o ideal e envolve riscos, pois a remoção incorreta dos discos ou comandos equivocados podem danificar ainda mais o sistema. Proceda com extrema cautela e, se possível, teste antes em um ambiente controlado. Dito isso, veja a seguir como realizar o processo manualmente:
- Desconecte o NAS da internet: antes de qualquer coisa, isole o NAS da rede externa. Desconecte o cabo de rede ou desative sua conexão com a internet. Isso impede que novos dados sejam escritos no NAS (por exemplo, sincronizações automáticas ou backups), evitando que informações perdidas sejam sobrescritas antes da recuperação.
- Remova o disco rígido do NAS: abra o gabinete ou compartimento do seu NAS para acessar os discos internos. Identifique qual disco contém os dados que você deseja recuperar (em sistemas com múltiplos drives, consulte as indicações de slot). Então, com o NAS desligado, remova fisicamente o disco rígido correspondente. Anote de qual compartimento ele foi retirado para recolocá-lo corretamente depois. Se considerar o procedimento muito complexo ou arriscado, pare por aqui e procure ajuda especializada — mexer nos discos sem conhecimento pode causar danos permanentes.
- Coloque o NAS online novamente (se aplicável): caso seu NAS use múltiplos discos e apenas um deles tenha sido removido, você pode ligar o NAS novamente para que os usuários continuem tendo acesso (mesmo que limitado) aos outros volumes. Isso também garante que nenhuma gravação inadvertida seja feita no disco que você retirou, já que ele não está mais presente no sistema.
- Conecte o disco removido ao computador: agora pegue o disco rígido retirado do NAS e conecte-o a um computador desktop funcional. De preferência, utilize uma conexão SATA direta na placa-mãe do PC ou um adaptador USB-SATA adequado ao tipo de disco (3,5″ ou 2,5″). Após conectar, ligue o computador e verifique se o Windows reconheceu uma unidade nova (provavelmente aparecerá um aviso de que o disco precisa ser formatado – **não formate de jeito nenhum**!). O Windows não consegue ler diretamente partições de NAS baseadas em Linux/RAID, portanto a unidade pode não aparecer no Explorer; porém, ela deve constar no Gerenciamento de Disco como “partição desconhecida” ou similar, o que é normal.
- Abra o Prompt de Comando: no computador Windows, pressione
Win + R
, digitecmd
na janela “Executar” e pressione Enter. Isso abrirá o Prompt de Comando do Windows (uma janela de terminal em modo texto). - Execute o comando para tentar recuperar os arquivos ocultos: no Prompt de Comando, digite o comando abaixo e pressione Enter em seguida (substitua
X
pela letra atribuída ao disco do NAS conectado no PC):ATTRIB -H -R -S /S /D X:\*.*
Esse comando do Windows irá varrer o disco indicado e remover os atributos de arquivo oculto (
-H
), somente leitura (-R
) e arquivo de sistema (-S
) de todos os arquivos e pastas (/S /D
) encontrados. Em muitos casos de perda de dados em NAS — especialmente após infecções por malware ou erros lógicos — os arquivos podem estar apenas ocultos em vez de realmente apagados, e esse comando os torna visíveis novamente.
Após a execução do comando acima (que pode demorar alguns minutos, dependendo da quantidade de dados), verifique o conteúdo do disco por meio do Windows Explorer. Com sorte, os arquivos que estavam “desaparecidos” voltarão a aparecer no diretório original. Caso encontre os dados desejados, copie-os imediatamente para outra unidade de armazenamento segura.
Ressaltamos que o procedimento descrito acima nem sempre funciona — ele é eficaz apenas em cenários específicos (por exemplo, casos de arquivos apenas ocultos). Situações mais complexas, como falhas físicas no disco ou corrupção severa do sistema de arquivos, exigirão técnicas profissionais. Portanto, encare esse método apenas como um último recurso emergencial e busque ajuda especializada assim que possível.
Conclusão
A Bot Recuperação de Dados oferece soluções completas para a recuperação de dados de sistemas NAS (Network Attached Storage), abrangendo todos os fabricantes, sistemas operacionais e configurações existentes. Nosso time de especialistas tem a expertise necessária para diagnosticar e recuperar dados de NAS de forma rápida e eficaz.
Atuamos com todos os tipos de servidores NAS e níveis de RAID, lidando com todas as controladoras, arranjos de discos (HDs ou SSDs) e fabricantes — desde modelos de NAS mais antigos até os mais modernos do mercado. Nossos serviços cobrem cenários como:
- Perda de configuração do NAS;
- Falha na controladora ou corrupção de firmware do NAS;
- Corrupção de firmware em componentes internos de arrays RAID;
- Dificuldade de acesso aos dados via rede;
- Erros humanos (formatação de volumes ou exclusão acidental de arquivos);
- Corrupção no sistema de arquivos do volume do NAS, entre outros.
Utilizando as ferramentas e técnicas mais avançadas em nosso laboratório — como o ambiente limpo exclusivo WhiteRoom® — nossos especialistas conseguem restaurar os dados perdidos de forma ágil e eficaz, independentemente do sistema de armazenamento utilizado pelo NAS. Além disso, garantimos total segurança e sigilo na entrega dos dados recuperados, seja através de transferência criptografada ou entregando-os em um dispositivo externo criptografado para o cliente. Vale destacar que todos os nossos laboratórios operam sob rigorosos protocolos de confidencialidade e acesso restrito, assegurando a privacidade absoluta dos seus dados.
Confie em quem tem tradição e excelência em recuperação de dados — a Bot Recuperação de Dados é uma multinacional com dezenas de unidades de atendimento no Brasil e em Portugal e mais de 200 mil casos bem-sucedidos. Se o seu NAS apresentou problemas, inicie já a recuperação do seu NAS conosco e tenha a Bot ao seu lado na missão de trazer seus dados de volta!